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SP terá 50 mil vagas temporárias para o Natal

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JOSÉ GABRIEL NAVARRO

Aguardados por quem procura o primeiro emprego, retornar ao mercado de trabalho ou incrementar a renda no fim do ano, os contratos temporários para trabalhar nessa época devem somar 15 mil vagas só na capital paulista até dezembro. A estimativa vem de uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) e pelo Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem).

Em todo o País, devem ser abertos 155 mil postos temporários para o período de festas de fim de ano, 49,6 mil delas no Estado de São Paulo. O número é 5,5% maior que o registrado no ano passado, uma variação semelhante à expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) para o aumento do faturamento real do varejo paulista, que deve ficar entre 5,5% e 6%

O estudo das organizações voltadas para o trabalho temporário indica ainda que três em cada quatro vagas estarão no comércio e o restante, na indústria. A presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves, afirma que os perfis de estabelecimento em que mais deve crescer o número de contratações são os shopping centers (9% a mais que no fim de 2011), as lojas de rua (6% a mais) e as de departamento (5%).
“Acreditamos que 15% desses trabalhadores devem ser efetivados”, diz Jismália. “O funcionário pode ser contratado por outras empresas ou ser mantido até para lidar com a demanda de refluxo que vem em janeiro, quando ocorrem trocas dos presentes comprados no mês anterior no varejo.”

Quem conseguiu fazer parte do grupo de empregados permanentes no Natal passado foi Alessandra Barbosa de Sousa, de 31 anos. Ela é lojista na unidade da Clorofila Fashion no Shopping Aricanduva, zona leste da cidade, desde novembro de 2011, quando foi admitida como temporária. “Eu não tinha experiência com venda de roupas”, conta Alessandra, que espera investir na própria formação no ano que vem. “Quero fazer uma faculdade na área de recursos humanos ou um curso técnico de enfermagem.”

Perfil profissional
No varejo, costuma-se exigir o ensino médio completo, boa comunicação e habilidade para trabalhos em equipe. Na indústria, são exigidas qualificações técnicas em áreas como automação industrial, eletrotécnica, mecatrônica, química, informática, segurança do trabalho, administração e secretariado.

Segundo a pesquisa do Sindeprestem e da Asserttem, 60% dos contratados deverão ter entre 18 e 39 anos, e um quinto das vagas serão preenchidas por gente em busca do primeiro emprego. “Os outros 40%, o pessoal mais velho, não vai para a parte de vendas, onde se prefere gente mais jovem. Ficam mais em funções como a de estoquista, motoristas, etc”, diz o presidente do Sindeprestem, Vander Morales.
A média salarial no comércio é de R$ 872, 3,5%, a mais que no ano passado, com predominância de mulheres (53%).

Na indústria, ganha-se aproximadamente R$ 1.155 mensais, 5% a mais que em 2011, com mais homens (68% do total) entre os contratados.
“Algo muito importante no trabalho temporário é o trabalhador saber que seus direitos estão garantidos”, lembra Jissália, referindo-se à Lei 6.019/74 (confira os direitos no quadro acima). ::


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