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Vagas em concursos têm salários de até R$ 5,4 mil

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José Gabriel Navarro

Vagas no setor público com salários de até R$ 5.466,53. As oportunidades estão em dois concursos públicos com inscrições abertas atualmente. Um deles é o do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que vai selecionar 300 candidatos na capital, mais 120 na Grande São Paulo, além de 615 no interior e no litoral do Estado, para o cargo de escrevente técnico judiciário, com salário de R$ 3.355,36. Desse total, 70 vagas são reservadas para pessoas com deficiência. A prova será no dia 2 de dezembro deste ano e é preciso ter o diploma do Ensino Médio.

Outra oportunidade é o concurso do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para trabalhar em Brasília (DF). Há 825 vagas nas áreas de assistência social, educação, gestão social, previdência e saúde, com salários de até R$ 5.466,53. O exame será aplicado na “data provável”, segundo o edital, de18 de novembro de 2012. Entre os requisitos está a necessidade de ter diploma de curso superior.

Mas, a menos de três meses das provas, ainda há tempo para se preparar? “Não é tempo suficiente, mas é possível ser aprovado”, acredita o professor de técnicas de estudo e informática da Central de Concursos Adalberto Pinto. “Existem chances de passar no exame, mas é preciso ter qualidade no período de estudo. Tem de se estudar o conteúdo que realmente vai cair na prova. A ideia é não deixar perder aquilo que você já aprendeu.”

Essa é a dica seguida pela estudante Marta Maria de Oliveira Pinho, de 28 anos. Graduada em Direito, ela está se preparando há um ano para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cuja prova da primeira fase foi aplicada no domingo passado, e quer a vaga de escrevente no TJ-SP. “Quando chega o edital, vêm os tópicos que vão cair no concurso e aí planejo de forma que, em uma semana, eu estudo tudo o que consta ali. Nas semanas seguintes, fico revisando”, conta.

<b>Preparação</b>
Apesar de a tática ser aprovada por educadores e alunos, a vantagem é maior para quem se prepara de antemão. “Estudar com antecedência é sempre muito importante para estar à frente dos concorrentes”, diz o professor da rede de ensino LFG Agnaldo Martino. “Na média, os meus alunos aprovados em concursos se dedicaram entre um ano e meio e dois anos. Existem matérias básicas que aparecem em todas as provas, como língua portuguesa e direito constitucional, que devem ser estudadas primeiro”, recomenda.
Pinto, da Central de Concursos, concorda. Para ele, é preciso no mínimo um ano para ter chances maiores de ser selecionado. “Tem de se priorizar as disciplinas para as quais há mais peso, algo discernido nos editais”, continua Martino. “Quando não há diferença de peso entre as disciplinas, deve-se focar os estudos nas matérias que terão mais questões da prova. Além disso, procurar as respostas de edições anteriores para depois se aprofundar na explicação é mais vantajoso. Partir da questão para a teoria agiliza o estudo.”
No caso da prova do TJ-SP, ambos os professores concordam que o exame é, em parte, previsível. Motivo: quem elabora o teste é a Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp). “Há que exigem que se decore muitas fórmulas, no caso de exatas, e detalhes de sintaxe, no caso de português”, afirma Martino.
O professor dá sugestões para responder às perguntas mais rapidamente. “Também colocam as questões de gramática junto com as de interpretação de texto, por isso é melhor passar rapidamente os olhos por todas as questões para, em seguida, começar a responder pelas mais fáceis.”
Pinto acha que vale a pena usar itens de estudo próprios para o exame. “É legal procurar material específico para o concurso, feito em cima do conteúdo programático do edital.”


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